Então você, que mal sabe quem é, julga meus passos, incertos; meu caminho, devastador. Julga meus olhos, julga minha face, julga minha mente ao olhar esta imagem que reluz tão pouco de nada. Então eu, que tão pouco me conheço, passo a desconhecer-me. As suas palavras me dizem quem eu sou, o que devo e o que desconheço. Mas quando meus olhos se fecham e nada mais eu posso ver, eu me lembro do que eu sinto. Aquilo que não transmito, que eu não provo, que eu não falo. Mas eu sei, e essa certeza só pertence a mim.
Áurea M.
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