segunda-feira, 5 de abril de 2010
Áurea M.
domingo, 28 de março de 2010
Aí, apareceu outra pessoa, que me fez querer morrer, que me fez sofrer, cada minuto que eu passava e ela não estava comigo. Que me fez sentir o gosto amargo, da desilusão. Chegou como um furacão estraçalhando qualquer tipo de sentimento que ainda pudesse existir dentro de mim. E me largou lá, acabada, despedaçada, sem rumo ou direção nenhuma pra seguir. E lá, eu fiquei, sem nenhum sonho, nenhuma ilusão, nenhum sentimento, NADA, além de pedaços de um coração que um dia se permitiu acreditar no amor. Agora, eu o via dizer a mesma coisa que você me dizia, pra outra pessoa. Agora eu o vejo sofrendo, o mesmo que você sofria por mim, por outra pessoa... E fico sem entender, se é realmente possível você amar e “desamar”, e amar de novo, e “desamar” de novo com tanta facilidade. Me explica? Como faz. Porque eu venho tentando acreditar que um dia alguém vai chegar e colar todos os pedacinhos que sobraram de mim, e me refazer, refazer meus sonhos, meu brilho que eu tinha.. Porque até lá, eu continuo aqui, no mesmo lugar. do mesmo jeito que você me deixou, assistindo você passar pela nossa história do mesmo jeitinho, de novo, com outro alguém. E vai fazer um ano, que eu venho tentando me acostumar com a sua ausência. E ainda é tão difícil. E dói tanto, só de pensar que ainda estou sofrendo pela mesma pessoa, todos os dias. De pensar que ninguém que passou pela minha vida depois de você, conseguiu me mostrar de novo nem ao menos uma luzinha de esperança. Porque eu não me permiti, me entregar de novo, a mais ninguém que pudesse me destruir assim. Talvez porque eu não esteja inteira, talvez porque uma parte de mim esteja morta...
E hoje eu vejo pessoas indo, e vindo. Se apaixonando, e re-apaixonando. E eu não entendo o que elas sentem, ou se elas não sentem... ou se sou eu que sinto demais.
Áurea M.
Áurea M.
segunda-feira, 8 de março de 2010
sábado, 6 de março de 2010
"o essencial é invisivel aos olhos"
domingo, 28 de fevereiro de 2010
Ausência
28 de fevereiro
Com dificuldade, ela abria seus olhos. Seu quarto ainda se encontrava escuro, a janela tampava qualquer luz que pudesse interferir naquele momento. Lágrimas confundiam a sua visão, ela sempre acordava com lágrimas. Permaneceu imóvel, na mesma posição. Deitada, observava a mesma cena de todos os dias. A imagem que se refletia no espelho a assustava, e como todos os dias, ela passara alguns minutos a encarando. Depois, apertava os olhos e tentava esquecer... Era o estranho sentimento de vazio, que preenchia o quarto inteiro. Seu peito doía, lá no fundo. Porque tinha que acordar todos os dias? Ela tinha o pequeno desejo de permanecer dormindo, pelo menos até que nada mais a atormentasse. Mas aí, parava pra refletir sobre esses pensamentos, que lhe causavam medo, dela mesma... Mas ela ia se recompondo, aos poucos, era isso que lhe restava para poder levantar todos os dias.
Procurando algum motivo que lhe dessa vontade de sorrir, ela disca o único numero, que havia em sua lista de chamadas. depois de alguns toques, uma voz rude e grossa atende. ela respira fundo.. e desliga. enterra a cabeça no travesseiro, e deixa as lágrimas rolarem.. ela só precisava que alguém lhe desejasse um bom dia, porque ela sabia que aquele dia não seria muito fácil. tudo certo, tudo bem, ela pensava. ela se levantou, e foi até o banheiro lavar seu rosto. Mais uma vez, parou pra observar a imagem sobre o espelho... fechou os olhos, encostada sobre a pia, e se recompôs......
Áurea M.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Olhe para as estrelas,
[...] olhe como elas brilham por você,
e por tudo o que você faz [...]
você sabe? você sabe o quanto te amo.
eu atravessei o oceano. eu superei barreiras por você.
Eu tracei uma linha, estabeleci meu limite, por você.
Eu progredi, eu escrevi uma cançao por você.
Então.. Eu esperei minha vez [...] ♪
Cold Play